São Paulo pode repetir com Diniz o erro que cometeu com Jardine
Cuca pediu demissão depois da derrota para o Goiás por 1 a o no Morumbi e o São Paulo não pensou muito: contratou Fernando Diniz. Traz o estilo personalíssimo, diametralmente diferente do antecessor, que precisa de paciência, mas pensando em resultados imediatos. E sem tempo para treinamentos.
Uma decisão um tanto insana, mas que pode dar certo. Porque futebol é um "click", a história do esporte mostra as combinações perfeitas mais improváveis. Quem sabe não chegou a hora de ser competitivo de fato entre os grandes?
Há qualidade no elenco para fazer as ideias do novo treinador acontecerem. Saída com bola no chão, valorização da posse, pressão pós-perda, jogo entrelinhas…Vejamos como Daniel Alves será aproveitado, se no meio-campo ou na lateral.
O problema é o tempo, sempre ele. E o tricolor paulista pode repetir com Diniz o erro que cometeu com Andre Jardine. O jovem treinador foi efetivado para os cinco últimos jogos do Brasileiro no ano passado. Ganhou a oportunidade pelo conteúdo, mas sem chance de trabalhar os conceitos. Apenas uma semana "cheia" na reta final do campeonato.
Conseguiu colocar o time na pré-Libertadores, mas já com Florida Cup logo depois das férias e confrontos eliminatórios pelo torneio continental em seguida. Recebendo atletas e colocando para jogar. Não podia dar certo.
Cuca teve a pausa para a Copa América e mais duas semanas, por conta do adiamento do jogo contra o Athletico, que foi disputar torneio no Japão. Não aproveitou e o time estagnou. O período que Diniz precisava para trabalhar e não terá. Vai necessitar mesmo é contar com a felicidade que não teve até aqui na Série A do Brasileiro, com Athletico e Fluminense. A começar pela pedreira de encarar o líder Flamengo, amanhã no Maracanã.
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