yagopikachu – Blog do André Rocha http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br O blog se propõe a trazer análises e informações sobre futebol brasileiro e internacional, com enfoque na essência do jogo, mas também abrindo o leque para todas as abordagens possíveis sobre o esporte. Mon, 13 Jul 2020 13:46:43 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Volta do Vasco de Ramon Menezes vai além dos gols de Gérman Cano http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2020/06/28/volta-do-vasco-de-ramon-menezes-vai-alem-dos-gols-de-german-cano/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2020/06/28/volta-do-vasco-de-ramon-menezes-vai-alem-dos-gols-de-german-cano/#respond Sun, 28 Jun 2020 20:59:17 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=8697 Depois da volta do Flamengo contra o Bangu no Maracanã e de nova pausa no polêmico e conturbado Campeonato Carioca, foi a vez dos outros três grandes retornarem aos campos. Já com previsão de presença de público em breve. Tudo muito precoce e um tanto irresponsável. Paulo Autuori tem razão.

Seja como for, o Vasco venceu o Macaé em São Januário por 3 a 1 e é natural que o destaque seja Gérman Cano e seus três gols, chegando a oito em doze partidas pelo time cruzmaltino. Ou a possibilidade mais real de classificação para as semifinais da Taça Rio com a derrota do Madureira para o Resende por 2 a 0.

Mas a equipe de Ramon Menezes apresentou ideias interessantes para a realidade do Vasco no cenário nacional. Combinando experiência com a juventude de promessas vindas das divisões de base. Descontando todas as limitações, inclusive por conta da inatividade sem precedentes de mais de 100 dias.

O sistema base era o 4-3-3, porém com nuances como Henrique mais preso pela esquerda como um lateral base, deixando o corredor para ser explorado por Talles Magno e o apoio do meia argentino Martín Benítez. Do lado oposto, Yago Pikachu apoiava mais por dentro, embora tenha criado aberto a jogada que terminou no terceiro e último gol do argentino.

Bem aberto, o garoto Vinícius, 19 anos, partia para o drible e também contava com o suporte de Fellipe Bastos, o meio-campista jogando à frente de Andrey, o volante de proteção, mas também liderando a saída de bola com passes e inversões. Dentro de uma proposta ofensiva e de controle pela posse de bola, ao menos na volta contra um time de menor investimento,

A dúvida fica quanto ao posicionamento de Ricardo Graça, zagueiro canhoto, pela direita. Sempre complicado pelo posicionamento do corpo, especialmente quando pressionado na saída de bola. Ricardo tem técnica e boa vontade da torcida, mas é algo para se trabalhar na dupla com Leandro Castán.

Fernando Miguel pagou pela inatividade na sequência de uma grande defesa em cabeçada de Alex Sandro, mas falhando na saída da meta na cobrança de escanteio que terminou no gol único do Macaé, marcado por Jones. Nada que ameaçasse, de fato, a imposição natural do Vasco.

Cano confirmou a boa impressão de antes da parada, com ótima presença de área, mas também recuando para atrair a última linha adversária e abrir espaços para as diagonais dos pontas. Mas funciona sempre melhor quando o argentino aparece para finalizar. Mesmo perdendo chances claras no final do jogo. As últimas duas das 18 finalizações vascaínas, seis de Cano. Metade nas redes.

Mas o Vasco foi além da eficiência de seu artilheiro. Se o time fizer a sua parte e se classificar, a margem de evolução será maior até o início do Brasileiro, outra fonte de polêmica em meio à pandemia. Haja incerteza…

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Melhor jogo do Vasco no ano pode não ser suficiente na Sul-Americana http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2020/02/06/melhor-jogo-do-vasco-no-ano-pode-nao-ser-suficiente-na-sul-americana/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2020/02/06/melhor-jogo-do-vasco-no-ano-pode-nao-ser-suficiente-na-sul-americana/#respond Thu, 06 Feb 2020 03:45:47 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=7916 Foi a melhor atuação do Vasco de Abel Braga em 2020. Não que signifique muita coisa em um início de temporada que só não é trágico por conta do crime do calendário que já tem o time eliminado na Taça Guanabara quando deveria estar começando a realizar jogos oficiais após um mês de treinamentos.

Ao menos aconteceu justamente no jogo mais importante, estreia da Copa Sul-Americana. O Oriente Petrolero começou se fechando em 5-3-2, depois passando para um 5-4-1. No entanto, a retranca deixava muitos espaços pelos lados, especialmente o esquerdo, com o ala Mercado fraco no confronto direto e deixando as costas livres. Justamente onde o Vasco era mais forte, pela direita com Yago Pikachu e Talles Magno,que alternava pelos flancos com Marrony.

Na variação de 4-1-4-1/4-2-3-1 que tinha Marcos Júnior com mais liberdade para se juntar ao tridente ofensivo, porém deixando menos espaços entre os setores. Um pouco mais de compactação, a qualidade de Andrey no inicio da construção das jogadas e liberdade pelos flancos foram o suficiente para abrir o placar com Germán Cano. Impedido, completando assistência de Talles. Segundo gol dos titulares do Vasco em 2020, dois do centroavante argentino. A falta de VAR nas etapas preliminares do torneio acabou beneficiando o time da casa.

A torcida que fez um verdadeiro milagre para chegar a São Januário depois de uma tempestade no Rio de Janeiro empurrou e ajudou a equipe de Abel para controlar o jogo na segunda etapa e quase ampliar, não fossem as bolas nas traves de Marcos Júnior e Werley.

Faltou recurso técnico para os times saírem do 1 a 0. O Vasco teve 55% de posse, mas apenas 79% de efetividade nos passes, contra 76% do time boliviano. Foram 16 finalizações dos brasileiros contra 13, mas apenas três do Oriente Petrolero no alvo, só duas dos vascaínos. As cinco chances claras foram do Vasco.

Poderia ter sido melhor, mas pelo contexto do time e do clube, afundado em crise política e financeira cada vez mais grave, a vitória era fundamental. Terminar a partida sem ser vazado também foi um avanço. Mas pode não ser suficiente em Santa Cruz de La Sierra. Mesmo sem sofrimento pela altitude, o cenário deve ser dramático na Bolívia daqui a duas semanas.

(Estatísticas: SofaScore)

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Flamengo precisa entender o tamanho que ganhou. Empate é título para rivais http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/11/14/flamengo-precisa-entender-o-tamanho-que-ganhou-empate-e-titulo-para-rivais/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/11/14/flamengo-precisa-entender-o-tamanho-que-ganhou-empate-e-titulo-para-rivais/#respond Thu, 14 Nov 2019 03:39:13 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=7564 Aconteceu em Fortaleza, com o mosaico da polêmica de torcida local x nacional. Passou pelo Goiás no Serra Dourada com clima de final de Copa do Mundo. Sem contar a entrega com alguma violência do Botafogo no Nilton Santos e agora o Vasco jogando a vida, sem nunca desistir, depois da apatia completa em São Januário há sete dias contra o time misto do Palmeiras.

O maior adversário do Flamengo hoje é o ódio dos rivais. Natural contra o time de maior torcida, mas também pelos elogios da imprensa, a solidez financeira e administrativa, os acertos nas contratações, além do debate Jorge Jesus versus treinadores brasileiros.

Todo jogo é decisão para os adversários da equipe que chega a 24 jogos de invencibilidade na temporada, 20 no Brasileiro. O Flamengo precisa entender o tamanho que ganhou na temporada. A ponto do gigante São Paulo celebrar ter sido o único time da competição a não ser derrotado pelo líder.

No Maracanã parece ter desconcentrado com o gol rápido, antes do primeiro minuto, na arrancada de Reinier pela esquerda até a conclusão de Everton Ribeiro. A proposta agressiva, com última linha defensiva adiantada, necessita de intensidade na pressão pós-perda e sem ela os setores ficam espaçados e a defesa exposta.

Mas em outro contexto o rival se desmancharia com um gol sofrido tão rápido no estádio com maioria rubro-negra. Só que o Vasco é o maior expoente do ódio ao Flamengo. Não só pela rivalidade histórica, mas por um discurso sedimentado durante décadas pelo finado Eurico Miranda, que formou gerações e gerações de torcedores que parecem viver mais em função do rival do que do próprio clube. Muitos vibram mais com as derrotas do Fla do que com os triunfos do time de coração.

A raiva foi aditivada pela boa estratégia de Vanderlei Luxemburgo, usando Raul, Pikachu e Rossi ou Marrony para cima de Pablo Marí e Filipe Luís e, um pouco menos, Danilo Barcelos, Marcos Júnior e o atacante que ficasse no lado oposto do 4-4-2 vascaíno contra Rafinha e Rodrigo Caio. Assim construiu a virada em três minutos, com gols de Marrony – pegando a defesa sem Rodrigo Caio, que avançou aleatoriamente – e de Yago Pikachu, em pênalti sofrido – jogada espetacular contra Marí e Gerson! – e convertido pelo lateral.

O Flamengo teve mais sorte que juízo ao empatar no final do primeiro tempo com cruzamento de Rafinha que desviou em Barcelos e entrou. Na comemoração, a provocação do lateral a Edmundo, hoje comentarista que, quando da contratação do ex-Bayern de Munique, afirmou que ele era do mesmo nível de Rodinei e Pará.

Na volta do intervalo, o time titular do Flamengo voltou a se reunir com a troca de Reinier por De Arrascaeta, recuperado de torção no joelho. Mas a dispersão seguiu igual e, em nova jogada pela direita, o Vasco abriu 3 a 2 com gol de Marcos Júnior, livre na pequena área. Expostos e com muito campo para correr, Marí e Filipe Luís sofreram. Mérito de Luxemburgo, o primeiro a explorar com qualidade e eficiência um problema defensivo do líder do Brasileiro que ainda não tinha se notado.

O Flamengo voltou a se instalar no campo de ataque, mas empatou em contragolpe rápido: arrancada de Bruno Henrique, assistência de Arrascaeta e gol do vice-artilheiro do campeonato. Autor também do gol da virada, o décimo sétimo do atacante, em grande jogada de Vitinho, que substituiu Gerson e foi para a ponta direita empurrar o Flamengo ainda mais para frente.

Parecia que a segunda virada consecutiva no Maracanã estava consolidada. Jesus restabeleceu o equilíbrio no meio-campo trocando Everton Ribeiro por Piris da Motta. Poderia ter sacado Gabriel, que desta vez só mostrou vontade e errou muito tecnicamente, como quase todo time. Mas Everton vem jogando seguidamente e convive com uma tendinite.

O Vasco parecia sem pernas e a derrota nem faria tanta diferença na tabela. É aí, porém, que o Flamengo precisa ficar mais atento. A raiva, a indignação com mais um revés para o grande rival empurrou o time cruzmaltino para frente. Bola levantada na área por Bruno César, substituto de Marcos Júnior, mais uma falha defensiva do Fla e gol de Ribamar, que entrara na vaga de Marrony e já fizera Diego Alves trabalhar com bela defesa.

Quatro a quatro. Um resultado adequado ao que foi um jogo histórico. Prêmio à fibra inesgotável dos vascaínos. No final, confusão e um ambiente de guerra. Parecia final de campeonato. Nas arquibancadas, festa da torcida “visitante”.

E deve ser assim nas próximas partidas da equipe de Jorge Jesus. Tudo para o líder será vendido muito caro. O Grêmio mordido pelos 5 a 0 na Libertadores também vai criar um clima hostil em Porto Alegre no domingo. Talvez seja essa a única esperança para o Palmeiras se agarrar. E, claro, também jogar a vida no confronto com os rubro-negros em casa na antepenúltima rodada, se ainda houver chances matemáticas.

Ao Flamengo resta um último esforço no domingo. Para enfim ter um período de descanso, recuperação e treinamento e disputar o título continental em Lima contra o River Plate. Quando voltar, com ou sem taça, será preciso retomar a concentração para confirmar a conquista nacional. Não será tão fácil quanto parecia. Porque empate para os rivais agora é título.

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Bruno Henrique e Diego Alves simbolizam o abismo entre Flamengo e Vasco http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/08/17/bruno-henrique-e-diego-alves-simbolizam-abismo-entre-flamengo-e-vasco/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/08/17/bruno-henrique-e-diego-alves-simbolizam-abismo-entre-flamengo-e-vasco/#respond Sun, 18 Aug 2019 00:12:46 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=7054 A mudança de Jorge Jesus que deu certo na vitória do Flamengo sobre o Grêmio não funcionou no início do clássico carioca em Brasília. Um 4-3-3 com Cuéllar plantado, Gerson e Willian Arão por dentro, Bruno Henrique e De Arrascaeta nas pontas e Gabriel Barbosa voltando ao time no centro do ataque.

Muitos espaços entre os setores e facilitando o jogo de transições do Vasco, armado novamente por Vanderlei Luxemburgo no 4-1-4-1, que acelerava em busca do jovem Talles Magno na frente. Mas teve as melhores oportunidades pela direita, aproveitando as dificuldades de Filipe Luís na adaptação ao futebol brasileiro e a um sistema defensivo menos organizado que o do Atlético de Madrid comandado por Diego Simeone.

Duas falhas do lateral: a primeira rebatendo mal nos pés de Talles, que bateu pra fora e depois permitindo a infiltração de Pikachu, que bateu no travessão. Pablo Marí também vacilou ao ficar muito distante do companheiro e errou em outro lance sendo driblador com facilidade por Raul, mas Diego Alves salvou o chute do meio-campista.

Foi suficiente para o treinador português orientar seus comandados a voltarem ao 4-1-3-2 e retomar o controle do jogo.

Bruno Henrique já havia desviado uma bola que bateu no travessão. Pela esquerda, o movimento perfeito para dentro em tabela com Arrascaeta para abrir o placar. Gol único do primeiro tempo de 61% de posse do Fla e seis finalizações, quatro no alvo, contra cinco cruzmaltinas, duas na direção da meta de Diego Alves. O período de domínio do time de Luxemburgo gerou mais chances nos primeiros 45 minutos, porém o clássico teve equilíbrio.

Parou aí a disputa parelha. O Fla sobrou na segunda etapa com atuação inspirada, também explorando os espaços que o Vasco passou a ceder. Não demorou a sair o segundo, novamente com Bruno Henrique pela esquerda, tabelando com Cuéllar e ganhando da defesa para tocar por cima de Fernando Miguel. A bola entrou antes do toque de Gabriel dividindo com Castán, mas a arbitragem deu o gol para o camisa nove.

Na sequência, o primeiro pênalti para o Vasco. Mais um da ditadura do “defensor sem braço”. Thuler colocou os braços para trás, mas depois se virou para tentar bloquear o cruzamento. Difícil notar a intenção de não jogar do defensor. Mas é a orientação da FIFA e Vuaden não errou. Yago Pikachu é que bateu mal e Diego Alves pegou. Na comemoração, a distração que Leandro Castán aproveitou para completar a cobrança de escanteio.

Poderia reequilibrar o clássico, mas veio o terceiro gol do Fla com duas pinturas: o passe longo de Pablo Marí para Gerson aberto pela direita e a jogada deste cortando para dentro e colocando a bola na cabeça de Bruno Henrique. De novo o atacante convocado por Tite para os amistosos contra Colômbia e Peru em setembro. Mas Fernando Miguel espalmou e Gabriel Barbosa aproveitou o rebote para marcar o décimo primeiro gol do artilheiro do Brasileiro.

A pá de cal em sequência frenética: pênalti tolo de Arrascaeta sobre Castán – o que fazia o meia bem mais baixo com o zagueiro melhor cabeceador do rival? Bruno César, que entrara na vaga de Raul Cáceres, “telegrafou” o canto e Diego Alves pegou mais um. Desta vez houve atenção do Fla no rebote. Até demais. Contragolpe rápido e pênalti, também bobo, de Oswaldo Henríquez, sobre Bruno Henrique. 4 a 1 consolidado com a cobrança de Arrascaeta.

Quinze finalizações, onze no alvo. Eficiência que ressalta o abismo atual entre os rivais cariocas que já ficou claro no estadual. O Fla aumentou o poder de investimento e o Vasco sofre para pagar contas básicas. Nada menos que treze pontos de distância na tabela entre o time que luta pelo título e o outro que busca apenas se manter na Série A, quem sabe beliscar uma vaga na Sul-Americana.

Em campo, Bruno Henrique e Diego Alves simbolizaram bem essa vantagem. Um gol e participação decisiva nos outros três  do atacante e dois pênaltis defendidos pelo goleiro. Na qualidade individual, o Flamengo sobra hoje no Rio de Janeiro. Mesmo quando o clássico acontece no Mané Garrincha.

(Estatísticas: Footstats)

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Vasco prejudicado em Porto Alegre. Está difícil defender o VAR no Brasil http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/07/13/vasco-prejudicado-em-porto-alegre-esta-dificil-defender-o-var-no-brasil/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/07/13/vasco-prejudicado-em-porto-alegre-esta-dificil-defender-o-var-no-brasil/#respond Sat, 13 Jul 2019 22:23:22 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6863 O Vasco de Vanderlei Luxemburgo vencia o Grêmio por 1 a 0 na Arena em Porto Alegre e, na volta do intervalo, engendrou uma bela jogada de ataque e Yago Pikachu, que já havia marcado o primeiro gol, fez o segundo. Diante do time misto mandado a campo por Renato Gaúcho, com apenas três titulares na formação inicial, que tentava ser mais contundente com a entrada de Everton no lugar de Rômulo ainda no primeiro tempo, a vantagem construída seria imensa.

Seria. Porque a arbitragem comandada por Rodolpho Toski Marques anulou o lance por uma suposta falta de Rossi em Matheus Henrique. Um exagero, preciosismo da análise com auxílio do vídeo. Os vascaínos, que cumpriam atuação correta compactando os setores e acelerando os contragolpes e só não conseguindo melhor sorte nos primeiros 45 minutos pela afobação de Valdívia nas tomadas de decisão, se descompensaram.

O Grêmio ganhou confiança e partiu para a virada com gols de Pepê, que ainda perdeu uma chance inacreditável. Os 2 a 1 fazem o time gaúcho subir na primeira página da tabela e o Vasco se manter próximo do Z-4. A disputa foi equilibrada dentro das propostas das equipes: o tricolor com 66% de posse, mas apenas uma finalização a mais que o adversário – onze contra dez, sete a cinco no alvo.

O equívoco da arbitragem fez a diferença. E fica cada vez mais difícil defender o VAR no futebol brasileiro. O recurso veio para ficar e já faz muito bem ao esporte. Quem defende a injustiça como o “tempero” da emoção do jogo parece não entender o impacto de um erro de arbitragem em um trabalho que envolve competência, investimento e esforço. É necessário.

Mas em alguns momentos é desprezível a covardia de árbitros que não bancam suas decisões e transferem a responsabilidade para o vídeo. E continuam claramente vendo mando de campo e peso de camisa na hora de apitar. Em vez de um fator de correção, o VAR se transformou em mais uma ferramenta para distorcer.

O Vasco foi a vítima da vez em Porto Alegre, já no primeiro jogo da volta do Brasileiro depois da Copa América. Qual será a próxima?

(Estatísticas: Footstats)

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Diego Souza descomplica para o Botafogo e afunda Vasco “arame liso” http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/06/02/diego-souza-descomplica-para-o-botafogo-e-afunda-vasco-arame-liso/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/06/02/diego-souza-descomplica-para-o-botafogo-e-afunda-vasco-arame-liso/#respond Sun, 02 Jun 2019 16:11:46 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=6629 No clássico contra o Vasco no Nílton Santos, o Botafogo de Eduardo Barroca incorreu em um equívoco comum no futebol brasileiro entre as equipes que se propõem a controlar a posse de bola: confundir o capricho no passe com lentidão na circulação da bola. Muita preocupação com gesto técnico, simplificando e não correndo riscos, o que acaba tornando os ataques previsíveis.

Erro que ficava mais nítido entre os meio-campistas Cícero, João Paulo e Gustavo Bochecha, substituto do lesionado Alex Santana. O Vasco de Vanderlei Luxemburgo respondia bem com organização, coordenação no meio-campo com Marcos Júnior, contratado ao Bangu, e acelerando na frente com Rossi e Marrony nas pontas e Tiago Reis na frente.

Mesmo com apenas 34% de posse de bola, finalizou oito vezes contra três no rival no primeiro tempo. Tiago Reis chutou na trave de Gatito Fernandes concluindo boa jogada pela direita. O goleiro do Bota ainda pegou bela cabeçada de Marrony. Superioridade estratégica que não se refletiu no placar sem gols.

É o problema do time que não consegue ser contundente e preciso no momento de domínio. O “arame liso” dá tempo ao adversário para corrigir deficiências, recuperar confiança e também efetuar substituições que melhorem o desempenho coletivo. Barroca trocou Luiz Fernando por Rodrigo Pimpão e, no primeiro toque do ponteiro substituto, aproveitando erro de Yago Pikachu, o cruzamento no peito de Diego Souza. Domínio e conclusão perfeitos para descomplicar o jogo.

A única finalização no alvo do time que sobe na tabela com a quarta vitória em seis rodadas – considerando que os pontos do jogo contra o Palmeiras não estão computados pela acusação de uso indevido do VAR. Com oscilações naturais e ainda precisando melhorar alguns processos no modelo de jogo, mas evoluindo com o respaldo dos resultados, incluindo os triunfos na Copa Sul-Americana sobre o Sol de América. É time que gosta da bola, busca protagonismo e tenta fazer algo diferente no cenário nacional. Louvável.

Preocupante é a situação do Vasco. Três pontos em 21 disputados representam um início pior que nos três rebaixamentos. O desempenho melhorou, mas os resultados não caminham juntos até aqui. A queda depois do gol sofrido foi nítida, até Luxemburgo demonstrou desânimo. Em 16 finalizações, só quatro no alvo. Não pode errar tanto na frente.

A única boa notícia possível é que o Brasileiro vai parar para a Copa América. É a chance da equipe cruzmaltina se recuperar para tentar sobreviver.

(Estatísticas: Footstats)

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Vasco na final da Taça Guanabara para se redimir do susto na Copa do Brasil http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/vasco-na-final-da-taca-guanabara-para-se-redimir-do-susto-na-copa-do-brasil/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/02/13/vasco-na-final-da-taca-guanabara-para-se-redimir-do-susto-na-copa-do-brasil/#respond Thu, 14 Feb 2019 01:38:28 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5920 O Resende somou quatro pontos contra Botafogo e o time “alternativo” do Flamengo na fase de grupos e poderia ter dado trabalho ao Vasco no Maracanã vazio pela ameaça de tempestades no Rio de Janeiro que não se concretizou. O time comandado por Edson Souza tem até um toque de bola interessante, no ritmo do meio-campista Vitinho e acelera no ataque com Maxwell, artilheiro do Carioca com seis gols.

Mas a equipe comandada por Alberto Valentim se redimiu da fraca atuação nos 2 a 2 contra o Juazeirense pela Copa do Brasil, com Maxi López garantindo a classificação no final em cobrança de pênalti. Os 3 a 0 na noite da nobre homenagem às jovens vítimas no CT do rival Flamengo foram construídos com autoridade e o desempenho mais consistente na temporada.

O treinador cruzmaltino insistiu com o 4-2-3-1, mas aprimorando alguns movimentos, como Yago Pikachu se aproximando de Thiago Galhardo e Maxi López por dentro e abrindo o corredor para Raúl Cáceres. Assim saiu o segundo gol, com cruzamento do lateral paraguaio e a cabeçada de Pikachu que o goleiro Ranule espalmou e o zagueiro Lucão marcou contra.

Antes descomplicou o jogo na bola parada com Lucas Mineiro, também de cabeça. Depois os espaços cedidos pelo adversário que precisava da vitória e se propõe a atacar facilitaram a tarefa e o segundo tempo foi disputado em ritmo de treino. Na falha grotesca do goleiro Ranule, Marrony aproveitou e marcou o terceiro.

Depois foi dar minutos a Bruno César e ao jovem Lucas Santos e esperar o tempo passar. A eficiência se refletiu nos números. Mesmo praticamente dividindo a posse de bola com o adversário (51% para o Resende), finalizou 11 vezes e acertou oito no alvo. Cedeu oito conclusões, mas não sofreu gols e continua como a defesa menos vazada – apenas dois sofridos.

Agora é aguardar o Fla-Flu para no domingo buscar a conquista do turno com 100% de aproveitamento. Final sem vantagem, nem favorito. Mais do que a vaga na decisão, valeu a sensação de que o susto em Juazeiro foi uma oscilação natural no início do ano e o Vasco segue evoluindo em desempenho para a sequência da temporada.

(Estatísticas: Footstats)

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Corinthians e Vasco vencem clássicos no conforto de jogar sem a bola http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/02/03/corinthians-e-vasco-vencem-classicos-no-conforto-de-jogar-sem-a-bola/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2019/02/03/corinthians-e-vasco-vencem-classicos-no-conforto-de-jogar-sem-a-bola/#respond Sun, 03 Feb 2019 10:01:59 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5839 Parece uma lógica simplista. Talvez até seja. Mas a verdade do campo é que no futebol jogado no Brasil atualmente, o time que espera e reage ao adversário tende a errar menos e vencer.

Ainda mais em um início de ano, com pré-temporada curta e dois jogos por semana desde o começo dos estaduais para os grandes. Agrava a prática de tempos recentes: se organizar com os conceitos mais modernos para se defender – compactação, intensidade, pressão no homem da bola, atenção nas coberturas – e ainda entregar tudo ao talento e instinto do jogador para definir as jogadas no ataque.

O Palmeiras teve 63% de posse, o Fluminense 70%. Mas foram poucos os momentos de volume, fluência na construção das jogadas criando espaços em um sistema defensivo fechado. O Corinthians no 4-1-4-1 com Mateus Vital e Jadson pelas pontas, Ramiro e Sornoza por dentro e Ralf entre as linhas de quatro. O Vasco no 4-2-3-1 que alternava Yago Pikachu e Thiago Galhardo na direita ou por dentro, mais próximo de Itamar, e Marrony como válvula de escape pela esquerda.

O time de Luiz Felipe Scolari repetiu a dificuldade de trocar passes para criar superioridade numérica no setor da bola e infiltrar. Foi assim também na derrota em casa para o Cruzeiro na Copa do Brasil 2018. Se sair atrás no placar o campeão brasileiro costuma se complicar. Porque é apressado e não resiste à tentação de resolver rapidamente a jogada com cruzamentos. Foram 53 no total. Muitas bolas longas para os pontas Dudu e Carlos Eduardo. Finalizou 26 vezes, mas apenas uma no alvo. O Corinthians acertou quatro na direção da meta de Weverton. Nas redes com Danilo Avelar, completando jogada de bola parada.

No estranho gramado do Mané Garrincha, o Flu de Fernando Diniz pode reclamar de um pênalti sobre Bruno Silva não marcado no primeiro tempo e lamentar as duas bolas no travessão do goleiro Fernando Miguel entre as 12 finalizações da equipe tricolor. Mas criou pouco, só melhorando no segundo tempo depois da entrada de Marquinhos Calazans na vaga de Ezequiel pela direita. Fazendo todo o corredor, o jovem lateral permitiu que Luciano saísse da ponta e se juntasse a Yoni González na frente, criando problemas para os zagueiros Werley e Leandro Castán.

O Vasco teve mais concentração defensiva e coordenação dos setores sem a bola para negar as infiltrações por dentro, no “funil”. Definiu o clássico em Brasília no pênalti em jogada de Raul Cáceres que o zagueiro Nathan Ribeiro cortou com o braço. Pikachu bateu no meio do gol e garantiu o Vasco com 100% na fase de grupos da Taça Guanabara. A vantagem, em tese, é fugir do Flamengo e encarar uma equipe de menor investimento na semifinal.

Fabio Carille conseguiu sua sétima vitória sobre o Palmeiras em oito confrontos. O retrospecto impressiona, mas a receita é simples e imutável: esperar, defender, reagir e vencer. Funcionou no Allianz Parque e com Alberto Valentim no Mané Garrincha. Triunfos construídos essencialmente pelo conforto de não ter a bola. Parece um paradoxo, mas no Brasil vem sendo a solução.

(Estatísticas: Footstats)

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O acaso protege de novo e os quatro cariocas estarão na Série A em 2019 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/12/02/o-acaso-protege-de-novo-e-os-quatro-cariocas-estarao-na-serie-a-em-2019/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/12/02/o-acaso-protege-de-novo-e-os-quatro-cariocas-estarao-na-serie-a-em-2019/#respond Sun, 02 Dec 2018 21:00:13 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5609 O Fluminense era cristal rachado a um sopro de se estilhaçar no Maracanã. Frágil técnica e taticamente, em frangalhos no emocional e com Fabio Moreno no comando depois da desesperada demissão de Marcelo Oliveira. Mas Júlio César defendeu pênalti e salvou gol certo de Luan. O mesmo atacante do América que deixou Richard livre na cobrança de escanteio. Depois de mais de 13 horas sem ir às redes, o golpe certeiro de cabeça que mudou o jogo e garantiu o tricolor na Série A.

O Vasco também penou. Parecia seguro depois dos 2 a 0 sobre o São Paulo, mas somou apenas um ponto nas duas últimas rodadas e se safou por um fio, sofrendo nos minutos finais do empate sem gols contra o Ceará no Castelão depois dos gols de Chapecoense e Sport. Na queda física de Maxi López e de desempenho de Yago Pikachu, restou pouco além de fibra à equipe comandada por Alberto Valentim. Décimo sexto colocado, um ponto na frente do Sport, que se juntou a América, Vitória e Paraná.

O Botafogo se livrou de qualquer risco algumas rodadas antes, mas também flertou com o Z-4 ao longo do campeonato. Cresceu quando Zé Ricardo ganhou semanas livres para trabalhar depois da eliminação na Copa Sul-Americana e definiu uma base titular. Com gols de Erik e o bom futebol do lateral direito Marcinho. Quitar os salários atrasados ajudou muito na recuperação, mas não apenas.

Em comum, a penúria financeira em contraste com a solidez do Flamengo, que vem falhando apenas na direção do futebol. No caso de Vasco e Botafogo, ao menos conseguiram pontos diante do rival carioca mais poderoso no Brasileiro. De “plus” para o alvinegro, o título estadual e as arrecadações com eventos no Estádio Nílton Santos. Com a vaga na Sul-Americana pode tratar a temporada 2018 como positiva.

Mas o cenário em um Rio de Janeiro falido, Estado e município, não deixa de ser desesperador para os três que ainda pagam por gestões incompetentes e irresponsáveis. Com a nova fórmula de distribuição dos direitos de TV, quem já recebeu adiantamentos de 2019 vai se complicar demais no início do ano para honrar compromissos.

A tendência é termos novamente um Carioca desinteressante, até porque é improvável que surja uma força emergente do interior nesta crise. Nas demais competições, difícil vislumbrar protagonismo além do Flamengo, isto se a nova direção seguir com a responsabilidade na gestão rubro-negra.

A única boa notícia é que o acaso protegeu e o Rio de Janeiro terá novamente os seus quatro representantes tradicionais na Série A no ano que vem. Pela sétima vez nos últimos dez anos. Mas quase sempre com sofrimento.

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São Paulo de Jardine sofre com dilema: como mudar de estilo sem treinar? http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/11/23/sao-paulo-de-andre-jardine-sofre-com-dilema-como-mudar-de-estilo-sem-treinar/ http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/2018/11/23/sao-paulo-de-andre-jardine-sofre-com-dilema-como-mudar-de-estilo-sem-treinar/#respond Fri, 23 Nov 2018 10:40:07 +0000 http://andrerocha.blogosfera.uol.com.br/?p=5561

Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Em conversa informal recente com este blogueiro, Roger Machado ressaltou o maior dilema dos treinadores que tentam algo diferente no futebol brasileiro: mudar comportamentos sem tempo para treinar dentro do nosso calendário inchado. Mais complicado ainda quando esses automatismos do jogador vêm desde as divisões de base.

Roger citou o exemplo de um atleta sob seu comando que recebeu insistentemente orientações para guardar seu posicionamento na ponta às costas do lateral adversário. Se este descesse, a marcação estaria pronta para fechar os espaços, evitar a superioridade numérica e, ao recuperar a bola, acionar rapidamente o atacante com espaço para acelerar e só parar na área do oponente.

No campo, porém, o ponta voltava com o lateral e o time perdia a referência para os contragolpes. No intervalo, Roger foi conversar com o jogador e ele respondeu: “professor, eu sei o que você me pediu. Mas meu corpo corre instintivamente para colar no lateral porque eu faço isso desde garoto”.

Há décadas nosso jogo é baseado em confrontos individuais. Ponta contra lateral, volante contra meia, zagueiro contra centroavante. Indo e voltando, com perseguições mais ou menos longas. Marcação que prioriza o homem em detrimento do espaço.

Ainda que Zezé Moreira tenha sido um dos pioneiros da marcação por zona nos anos 1950 como discípulo do treinador húngaro Dori Kruschner. Só com a ascensão de Tite no Internacional e depois no Corinthians é que a velha lógica sem a bola foi resgatada e atualizada, mas à base de muito trabalho e convencimento dos comandados.

E assim chegamos ao São Paulo, que sai de Diego Aguirre para André Jardine. modelos de jogo diametralmente diferentes. Para piorar, o próprio clube hoje não tem uma identidade. As duas referências, Telê Santana e Muricy Ramalho, embora tenham trabalhado juntos no início e este trate aquele como grande referência, na prática são ideias opostas. Ofensiva e reativa. Este embate, ainda que inconsciente, existe até na direção do futebol, com Raí e Ricardo Rocha dos tempos de Telê e Diego Lugano, campeão com Muricy.

Jardine recebeu o time e tem cinco partidas para melhorar desempenho e alcançar resultados com o objetivo de se manter no projeto para 2019. Ainda com o compromisso de afirmar seu estilo, deixar uma “assinatura”.

Missão inglória, principalmente pela falta de tempo para treinar. Ou seja, é preciso mudar hábitos na conversa, com auxílio de vídeos e uma ou outra sessão de treinamentos. Sair de uma proposta reativa, baseada na velocidade pelos flancos e nas jogadas aéreas com bola parada ou rolando definindo rapidamente os ataques, para um trabalho com posse de bola, compactações defensiva e ofensiva, pressão depois da perda, paciência para movimentar e trocar passes até infiltrar e finalizar.

Mudar a lógica, ainda que tenham o espaço como referência e não o homem. É preciso trocar o sistema inteligente com o carro em movimento e precisando cumprir metas a curtíssimo prazo. A oscilação seria mais que natural e até esperada, mesmo com a motivação natural pela troca de comando.

Foi o que aconteceu em São Januário na derrota por 2 a 0 para o Vasco. Com 68% de posse de bola, 378 passes trocados e nove finalizações, a rigor teve duas grandes oportunidades: uma no belo chute do lateral Reinaldo que passou muito perto da trave esquerda de Fernando Miguel, que já estava sem reação no lance, e na defesa espetacular do goleiro cruzmaltino em cabeçada de Rodrigo Caio. Na bola parada, já dentro de um abafa final no desespero buscando o empate.

Poucas infiltrações em jogadas trabalhadas. Para piorar, Jucilei errou passe fácil com a equipe saindo do posicionamento defensivo para a transição ofensiva e Andrey aproveitou o desequilíbrio para bater forte e o goleiro Jean aceitar o chute de longe no primeiro gol. Com o time escancarado já nos acréscimos, o pivô de Maxi López encontrou Yago Pikachu livre para definir o jogo.

A reação ensaiada no empate contra o Grêmio e na vitória sobre o Cruzeiro, ambos no Morumbi, travou no Rio de Janeiro contra o Vasco. Faltam duas partidas: Sport no Morumbi e Chapecoense na Arena Condá. Confrontos com times desesperados na luta para se manter na Série A, que devem optar por um jogo mais físico e reativo. Atraindo para explorar espaços às costas da defesa tricolor.

Missão complicada para André Jardine e seus conceitos. Pelo menos entre os jogos haverá uma semana para treinamentos. Será suficiente para assimilar tantas ideias novas? Como diz Roger Machado, o relógio está sempre contra quem não opta pelo futebol mais simples. O São Paulo é só mais um clube que não entende e respeita processos e desafia o tempo. Quase sempre não funciona e seguimos insistindo.

(Estatísticas: Footstats)

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