Botafogo cumpre primeira meta de Barroca com 100% no Nílton Santos
Em entrevista a este blog, o técnico Eduardo Barroca traçou como meta inicial do Botafogo no Brasileiro o máximo de pontos nos jogos em casa. Destacando as duas partidas no Estádio Nílton Santos nas três primeiras rodadas.
Depois da derrota para o São Paulo no Morumbi por 2 a 0, 3 a 2 sobre o Bahia e 1 a 0 contra o Fortaleza. Seis pontos importantes que colocam a equipe na primeira página da tabela. Mais que isto, transferem confiança para o jovem treinador e também a um grupo abalado com tantos reveses em 2019.
Mas apesar dos bons resultados, alguns ajustes são necessários. Especialmente na dosagem do ritmo que cobrou o preço do desgaste no segundo tempo diante do time de Rogerio Ceni. A proposta de imposição do estilo de jogo através da posse de bola e construção ofensiva se instalando no campo de ataque requer intensidade no trabalho de pressão logo após a perda, de deslocamentos constantes para dar opções de passe a quem está com a bola. Não é simples.
A ideia exige muito de um meio-campo que entrega em técnica e cuidado com a bola, mas nem tanto em dinamismo, com Gustavo Bochecha, João Paulo e Cícero. Mais Diego Souza no centro do ataque. O time acaba dependendo muito das iniciativas no um contra um dos ponteiros: pela direita com Rodrigo Pimpão e, especialmente, de Erik à esquerda.
Alex Santana entrou na vaga de Bochecha no segundo tempo e melhorou a produção no meio. E, atendendo pedido de Barroca, apareceu na área para finalizar o rebote do goleiro na cabeçada de Erik completando cruzamento de Diego Souza e marcar o gol único da segunda vitória alvinegra.
Do time que já é líder em posse de bola e acerto de passes no campeonato. Mas também está entre os cinco primeiros em desarmes certos. Só precisa traduzir este controle das partidas em mais finalizações, com precisão. Foram apenas 27 conclusões, 11 no alvo. Um dos piores índices entre as 20 equipes da Série A até aqui – números coletados no Footstats logo após os jogos das 16h do domingo.
Não surpreende quem conhece o trabalho de Barroca, que obviamente precisa evoluir e amadurecer. Mas tem como mérito saber o campeonato que disputa e os pontos que não pode desperdiçar. O início é promissor.
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